Somos tão diferentes...
Vivemos nossas vidas de maneira tão distinta e antagónica que, lá bem no fundo até assusta. Mas, também assusta estar aqui e não te ver, não conseguir tocar-te com a pontinha da falange, sentir tua respiração, teu sorriso..
Por incrivel que pareça, por breves e incontáveis segundos, consigo visualizar-te no meu inconsciente de uma maneira tão repentina e devastadora, mas ao mesmo tempo tão saborosa...
Gostava que o meu inconsciente fosse comandado por mim, não fosse levado por emoções e memorias, que tanto queremos esquecer e que não conseguimos apagar...
Descobri que não vale a pena tentar, não vale a pena querer apagar o que foi feito, o que foi sentido e o cometido. O mal esta feito, as consequências vão surgindo pouco a pouco, mas em escalas estrondosas, deixando para trás um rasto de destruição eminente...
Gostava de às vezes deixar de ser um átomo feito de sensações. Se me fosse dado a escolher, antes preferia ser um conjunto de massas e ossos impenetráveis, deixando sentimentalismos à parte..
Deixando apenas um ego a preponderar sobre as emoções...
P.S - A música que menciono, mesma do blog, é cantada por uma menina com uma voz magnifica, mas o mais curioso é que esta, apenas tem seis anos de idade.. (um aparte)